Mesmo sem a comitiva presidencial em visita à China, muitos empresários brasileiros mantiveram seus compromissos no país em busca de uma agenda mais próxima aos interesses de parcerias no âmbito privado, com o intuito de fortalecer e ampliar as relações comerciais com os chineses.
O adiamento da visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por motivos de saúde acabou levando à reorganização da agenda empresarial do CEO da Companhia em Pequim. Thiago Andrade soube do imprevisto ainda no aeroporto e lamentou a 11do presidente, mas já tinha previsto participar de outros eventos, admitindo uma grande expectativa com a viagem ao continente asiático.
“Agora, vamos aguardar a nova agenda com Lula o mais breve possível, mas também estamos aproveitando outras oportunidades, uma vez que traçamos ‘Planos B e C’ neste momento em que os chineses buscam modelos de negócios voltados para a transição de uma economia de baixo carbono e que a nossa empresa, distribuidora de óleo e gás natural, oferece soluções em fontes de energia e está desenvolvendo um projeto para transformar a rede de distribuição, baseada em um ‘gasoduto virtual’, em uma infraestrutura para a cadeia do hidrogênio”, comenta o presidente da Petrobahia. Vale lembrar que a China é o principal parceiro comercial do Brasil e que, em 2022, importou mais de US$ 89,7 bilhões, segundo o Itamaraty.